EVIDÊNCIAS DA INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA
A Capacidade transformadora da Bíblia
Evidência denominada “interna”, pois refere-se à capacidade que a Bíblia tem de converter o incrédulo e de o edificar na fé cristã. Assim lemos em Hebreus: “A palavra de Deus é viva e eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes…” (4.12). Milhares e milhares têm experimentado esse poder. Viciados em drogas têm sido libertos pela Palavra; delinquentes têm sido transformados; o ódio tem cedido lugar ao amor (etc.); tudo isso pela leitura da Palavra de Deus (1Pe 2.2). Os entristecidos recebem conforto, os pecadores são repreendidos, os negligentes são exortados pelas Escrituras. A palavra de Deus tem o poder, o dinamismo transformador de Deus. A evidência de que Deus atribuiu sua autoridade à Bíblia está em seu poder evangelístico e edificador. “O melhor argumento de Deus é o Homem ressurrecto”.
A Unidade da Bíblia
Sendo constituída por 66 livros escritos ao longo de 1500 anos, por cerca de 40 autores, em diversas línguas, com centenas de tópicos é muito mais que mero acidente que a Bíblia apresente espantosa unidade temática – Jesus Cristo. Um problema – o pecado – e uma solução – o Salvador Jesus – unificam as páginas da Bíblia, do Génesis ao Apocalipse. Se a compararmos a um manual médico redigido sob tão grande variedade, a Bíblia apresenta marcas notáveis de unidade divina. Essa é uma questão de inigualável validade, uma vez que nenhuma pessoa ou grupo de pessoas engendraram a composição da Bíblia. Os livros iam sendo colecionados e acrescentados à medida que iam sendo escritos pelos autores, os profetas. Eram guardados simplesmente por serem tidos como inspirados. Só mediante reflexão posterior, tanto da parte dos profetas (e.g. 1Pe 1.10,11) quanto de autores de gerações futuras é que se descobriu que na verdade a Bíblia é um livro só, cujos “capítulos” foram escritos por homens sem conhecimento visível de sua estrutura global. O papel desses autores da Bíblia seria comparável ao de diferentes escritores que estivessem a escrever capítulos de uma novela sem que tivessem nem mesmo um esboço geral da história. Toda a unidade que a Bíblia demonstre certamente adveio de algo que se achava fora do alcance de seus autores humanos.
A Historicidade da Bíblia
Grande parte do conteúdo bíblico é história e, por isso mesmo, passível de constatação. Existem duas espécies principais de apoio da história bíblica: os artefactos arqueológicos e os documentos escritos. No que diz respeito aos artefactos desenterrados nenhuma descoberta arqueológica invalidou um ensino ou relato bíblico.
A Bíblia é o livro do mundo antigo mais bem documentado que existe. É verdade que nenhuma descoberta histórica representa evidência direta de alguma afirmação espiritual feita pela Bíblia, como por exemplo a reivindicação de ser inspirada por Deus; no entanto, a historicidade da Bíblia fornece com certeza uma comprovação indireta de sua inspiração. É que a confirmação da exatidão da Bíblia em questões factuais confere credibilidade às suas declarações e ensinos em outros assuntos. Disse Jesus: “Se vos falei de coisas terrenas e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais?” (Jo 3.12).
A Influência da Bíblia
Nenhum outro livro tem sido tão largamente disseminado, nem exercido tão forte influência sobre o curso dos acontecimentos mundiais do que a Bíblia. Nenhuma outra obra religiosa ou de fundo moral no mundo excede a profundidade moral contida no princípio do amor cristão e nenhuma apresenta conceito espiritual mais majestoso sobre Deus do que o conceito que a Bíblia oferece. A Bíblia apresenta ao homem os mais elevados ideais que já pautaram a civilização.
Mc 13.31 “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.”
1Pe 1.25 “… mas a Palavra do Senhor permanece para sempre.”